
"Eu costumava afirmar, com certeza em vão, que todo repórter deve levar um livro de Histórias no bolso. Em 1992, estive em Saravejo e me encontrei, enquanto os abuses sérvios zuniam sobre minha cabeça, sobre a mesma lajota da qual Gavrilo Princip fez o dispara fatal que mandaria meu pai às trincheiras da Primeira Guerra Mundial. E, evidentemente, continuavam soando disparos em Saravejo em 1992. Era como se a História fosse uma gigantesca câmera de eco. Esse ano foi o ano em que meu pai morreu. Essa é, portanto, a história de suaa geração. E da minha", declara Fisk no prólogo a A Grande Guerra pela Civilização.
Obra-prima da aventura e da tragédia, amenizada por observações cheias de humor e compaixão, o livro passa de uma cronologia da história do Oriente Médio para relatar a história do mundo violento que molda as nossas vias e nosso futuro. "A intensidade é ao mesmo tempo a grande força e uma das principais fraquezas do livro. Após lê-lo, ninguém pode se esconder dos imensos custos humanos das decisões feitas por generais e políticos, sejam eles do Oriente Médio ou não", destaca o jornalista Stephen Hump, no jornal The Washington Post.
Serviço:
A Grande Guerra pela Civilização, de Robert Fisk.
Editora Planeta, 1496 páginas
R$ 96,00 a 120,00
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